quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Visita de estudo ao teatro Politeama e ao Museu Gulbenkian

Pinóquio



No dia 26 de janeiro de 2012 os alunos do 1.º ciclo da escola básica de Comporta foram, da parte da manhã, ao teatro Politeama, de forma a assistire à peça de teatro "Pinóquio", tendo a mesma já sido vista também pelos alunos do pré escolar.




Os alunos estiveram muito atentos a assistir a esta história infantil transformada num musical, a qual conta as aventuras de pinóquio , um boneco de madeira criado pelo carpinteiro Gepeto.


É a este boneco de madeira que a fada azul dá vida. Mas, por cada mentira inventada, o nariz de pinóquio cresce. Para se tornar um menino de verdade, terá de aprender o que é a honestidade!


Museu Gulbenkian

Terminada a peça de teatro, o destino seguinte foi o museu Gulbenkian.
Os alunos almoçaram no jardim do museu.


Em seguida entraram no museu para fazerem uma visita ao mesmo, sob o tema: "Há Histórias nas obras de arte".

Os alunos foram divididos em grupos, tendo tido cada grupo uma guia que explicou qual a origem do museu Gulbenkian.

O museu Calouste Gulbenkian situa-se na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa. A sua colecção é composta por aproximadamente seis mil peças de arte antiga e moderna, das quais apenas mil e trinta se encontram expostas ao público.

Estátua de Calouste Gulbenkian nos jardins da fundação

O museu abriu as suas portas em outubro de 1969, pois no seu testamento Calouste Gulbenkian, de origem arménia mas que veio para Portugal em meados do século XX, evidenciou o desejo de que fosse criado um local para expor a vasta coleção de arte que reuniu ao longo da sua vida.

No museu os alunos puderam observar tapeçaria com a história da Deusa dos frutos e do Deus das estações do ano.


Na mitologia romana, Pomona dedicava seu tempo a podar as plantas que cresciam excessivamente e a cortar os ramos que saíam de seus lugares.
Essa ocupação era a sua paixão.
Pomona mantinha o seu pomar fechado, sem permitir que nenhum homem entrasse lá.
Vertumno amava Pomona mais do que todos os outros, mas não tinha mais sorte do que eles pois, por ser homem, também não podia lá entrar.
Mas Vertumno tinha uma vantagem... podia mudar de forma, transformando-se no que quisesse.
Por vezes, sob um disfarce, aproximava-se de Pomona.
Certo dia, ele apareceu disfarçado de velha, com cabelos grisalhos e tendo um bastão na mão. Entrou no pomar da ninfa e admirou os seus frutos.
Outros disfarces teve Vertumno, até que se mostrou tal como era, um belo jovem que disse a Pomona ter gostado do tempo que passou com ela, embora disfarçado, sem que ela soubesse que de Vertumno se tratava.
Pomona não proibiu mais Vertumuno de entrar no seu pomar e estar com ela.
Na mitologia romana é devido a essa reunião que se associam determinados frutos a cada estação do ano, sendo Pomona a Deusa dos frutos e Vertumno o Deus das estações do ano.

Outra obra que observaram foi a estátua relativa à lenda de São Martinho.


Na estátua exposta está evidenciado o momento em que Martinho, valente soldado romano, corta a sua capa ao meio para dar a um homem muito pobre que encontrou quando ia de Itália a caminho da sua terra.


Como Calouste Gulbenkian gostava das fábulas de La Fontaine, possuía uma banqueta que no seu tecido tinha ilustrada uma das fábulas, "O leão e o rato".



Atentamente, os alunos ouviram a fábula "O leão e o rato".

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.


Após o conto da história, aquando questionados pela guia acerca da moral da história, os alunos disseram que a mesma nos ensina que precisamos uns dos outros e que não devemos ser convencidos como o leão!


Os alunos observaram também retratos.


Os alunos observaram o retrato de Duval de L´Épinoy, 1745, tendo analisado, através do mesmo, os modos de vida da época. As pessoas eram retratadas com objetos que evidenciassem o que mais gostavam de fazer (neste caso no retrato podemos ver livros mas, num outro retrato, pudemos ver um senhor junto a um telescópio).
A técnica de pastel foi a utilizada para a realização do mesmo.




Este foi outro dos retratos observados, o retrato de Madame Claude Monet, de 1874.
Os alunos referiram à guia já ter abordado a técnica utilizada para fazer o retrato, técnica de óleo sobre tela.

Sem comentários:

Enviar um comentário