O Dia Mundial da Ciência comemora-se todos os anos a 24 de novembro.
Neste âmbito e sob o tema Ciência Divertida, foram realizadas atividades em articulação entre as turmas do pré-escolar e as do 1.º ciclo.
Pega-Monstros
A turma do pré-escolar da educadora Jacinta realizou a experiência pega-monstros.
Os materiais utilizados foram borato de sódio, água, corantes alimentares de várias cores, varetas de madeira, copos, cola.
Os alunos observaram os materiais e registaram as ideias prévias.
Depois do registo, foi distribuído a cada criança um copo e foi feita uma linha à volta do mesmo. De seguida, foi colocada cola até à marca.
Acrescentou-se três a cinco gotas de corantes.
Assim como 3ml de solução de borato de sódio, misturando tudo muito bem!
Retirou-se o excesso de líquido e ficou pronto para todos se poderem divertir.
A reação do borato de sódio com a cola é surpreendente!
Bolo na caneca
A turma do pré-escolar da educadora Inês realizou experiência bolo na caneca.
Para a confeção deste bolo foi necessário:
Todos os meninos colocaram mãos à obra e, na caneca ou chávena que tinham levado, misturaram bem a farinha com o açúcar e o chocolate (4 colheres de sopa rasas de farinha para bolos, 4 colheres de sopa rasas de açúcar e 2 colheres de sopa rasa de chocolate em pó).
Em seguida, juntaram os ovos, o óleo e o leite.
Misturaram bem com um garfo.
E ficou pronto para levar ao micro-ondas…
… durante dois minutos!
Assim já tem o aspeto de um bolo!
Mas como é que ele cresceu?!
Um dos responsáveis foi o fermento.
Quando o bolo foi ao micro-ondas a massa do bolo aqueceu e produziu um gás que transformou a massa numa espuma. Por outro lado, o calor fez com que a espuma se tornasse sólida.
Estava bom, não estava?
Muito saboroso!
A turma do 3.º ano realizou a experiência pressão do ar.
Para a execução da mesma os materiais necessários foram: garrafas PET com tampa, palhas, tesouras, fita adesiva, balões, elásticos e plasticina.
Foi feito um corte na parte inferior da garrafa e outro na parte superior, na tampa desta.
Em seguida, deu-se um nó a um dos balões, na parte superior. Esse balão foi aplicado no fundo da garrafa, ficando preso com fita adesiva e plasticina. O outro balão foi fixado na palhinha com um elástico, sendo, balão e palha, posteriormente colocados dentro do furo da tampa que foi também isolada com plasticina.
O resultado foi o seguinte:
Os alunos e a professora do 3.º ano mostraram os materiais produzidos à turma do 4.º ano, que estava dividida em três grupos de trabalho.
Em seguida, fizeram o levantamento das ideias prévias, perguntando aos colegas o que estes achavam que iria acontecer e entregando uma ficha de registo.
O que poderá acontecer?...
A Mariana acha que soprando pela palhinha o balão vai encher e a Margarida acha que ao soprar pela palhinha o balão vai rebentar.
Vamos ver?
Para tal, os alunos do 3.º ano distribuíram as três garrafas, uma por cada grupo.
O primeiro passo foi puxarem com cuidado o balão até ficar esticado.
Quando puxavam o balão para baixo, ficando este esticado, o outro balão, o que estava dentro da garrafa, começava a encher.
E se for para empurrar o balão para dentro da garrafa?
Quando empurravam o balão para dentro da garrafa ele esvaziava.
Mas, porque é que quando puxamos o balão para baixo, o balão que está dentro da garrafa enche e quando o empurramos para dentro ele esvazia?
O balão que fica na base da garrafa representa o diafragma (músculo localizado abaixo dos pulmões).Quando puxamos o balão para baixo representamos a contração desse músculo.
O balão, ao ser puxado, aumenta o volume da caixa torácica e isso diminui a pressão interna do ar.
O mesmo acontece no nosso corpo!
Ao contrairmos o diafragma aumentamos o volume da caixa torácica e isso diminui a pressão interna do ar.
Assim, quando puxamos o balão para baixo, simulamos a diminuição da pressão dentro da caixa torácica... isso é a inspiração!
Quando o ar sai do balão simula a expiração.
Esta experiência demonstra o funcionamento da nossa respiração e como o músculo chamado diafragma é responsável por encher e expulsar o ar dos nossos pulmões.
Vulcão em erupção
A turma do 4.º ano realizou a experiência vulcão em erupção.
Para tal, necessitaram do seguinte material: detergente de roupa, água, copos de medida, vinagre, bicarbonato de sódio, corante alimentar vermelho, vulcão feito em barro e uma tina de vidro para colocar o vulcão.
Após mostrar os materiais necessários à realização da experiência a turma do 4.º ano perguntou aos colegas o que estes pensavam que iria suceder e porquê, entregando folhas de registo da atividade.
Passou-se à fase de experimentação. A turma do 4.º ano foi pedindo aos colegas do 3.º ano para realizarem determinados procedimentos.
O primeiro foi deitar 100ml de água num copo.
O passo seguinte foi colocar na água 3 colheres de bicarbonato de sódio e mexer.
Despejou-se a água com bicarbonato de sódio no vulcão.
Em seguida, a Carolina deitou no copo do vulcão 10 gotas de corante alimentar.
E colocou 3 colheres de sopa de detergente da roupa, mexendo muito devagar.
O passo final foi deitar 100ml de vinagre.
A mistura começou a fervilhar, derramando-se pela encosta do vulcão.
Qual é a explicação?
A mistura do ácido do vinagre com o bicarbonato de sódio produz bolhas de gás. Os milhares de bolhas que se formam são muito leves e, por isso, a mistura faz efervescência.
A erupção das bolhas é semelhante à lava que irrompe de um vulcão.
O detergente foi usado para criar mais espuma e o corante para que a espuma se parecesse com lava verdadeira.
Encher um balão sem soprar
A turma do 2.º ano realizou a experiência encher um balão sem soprar.
Os materiais necessários ao cumprimento da mesma foram: água, vinagre, balões, funis, fermento em pó/bicarbonato de sódio, garrafas de plástico, copos de medida e colheres de café.
Os alunos observaram os materiais e leram um poema sobre um balão.
Em seguida foram-lhes distribuídas folhas de registo, de forma a que pudessem escrever o que pensavam que iria acontecer.
Foram também distribuídos os materiais necessários à realização da experiência.
Os alunos encheram cada garrafa com uma quantidade equiparável a 2 chávenas (de café) de vinagre.
O passo que se seguiu foi esticar a ponta do balão e colocá-lo à volta do gargalo da garrafa.
Encher um balão sem soprar
A turma do 2.º ano realizou a experiência encher um balão sem soprar.
Os materiais necessários ao cumprimento da mesma foram: água, vinagre, balões, funis, fermento em pó/bicarbonato de sódio, garrafas de plástico, copos de medida e colheres de café.
Os alunos observaram os materiais e leram um poema sobre um balão.
Em seguida foram-lhes distribuídas folhas de registo, de forma a que pudessem escrever o que pensavam que iria acontecer.
Será que o balão enche?
Foram também distribuídos os materiais necessários à realização da experiência.
Os alunos encheram cada garrafa com uma quantidade equiparável a 2 chávenas (de café) de vinagre.
Depois, com a ajuda de um funil de papel, encheram o balão com 4 colheres (de café) de fermento em pó.
O balão foi endireitado de modo a que o fermento caísse no vinagre.
Como é que isto aconteceu?!
Quando se mistura o fermento com o vinagre, forma-se uma espuma e o balão começa a encher.
Isto acontece porque o fermento e o vinagre reagem um com o outro e libertam um gás. Esse gás é o dióxido de carbono, o mesmo que faz as bolhinhas nas bebidas gaseificadas.Este gás foi o responsável por encher o balão.
Certamente já encheram um balão soprando para dentro dele mas, encher um balão sem soprar...
Gostei muito de fazer estas experiências e de ajudar os outros colegas a fazer a ficha que nós lhes dê-mos.
ResponderEliminarLuísa Gonçalves Pato
Não posso deixar de dar os parabéns ao excelente trabalho que a professora Cátia tem feito na "construção" do nosso Blog.
ResponderEliminarObrigada
Esmeralda Batista